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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Avaliações - Dezembro


Chimay Blue Cap. Bélgica (1862).

Site Oficial: http://www.chimay.com/en/chimay-bleue.html?IDD=130&IDC=287


Rótulo: The Chimay Blue Cap, "baptized" "Grande Reserve" in 750 ml bottles is a dark Trappist beer with a powerful aroma, the complex flavour of which improves across the years. It was first brewed as a Christmas beer, explaining the presence of a "vintage".



This authentic Belgian beer, whose tinge of fresh yeast is associated with a light rosy flowery touch, is particularly pleasant. Its aroma, perceived as one enjoys it, only accents the delightful sensations revealed by the odour, all revealing a light but agreeable caramelized note.



It is served ideally at cellar temperature (10 to 12°C).



Opinião: De cor marrom turva, tem boa formação de espuma mantendo uma fina camada durante a degustação. É uma cerveja encorpada de teor elevado, sente-se o gosto do álcool em cada gole, natural de uma trapista. O aroma apresenta ser doce, mas é cativante.



No paladar, confirma-se o doce com a sensação provável de ameixa. O drinkability é médio, aos que ingressam no mundo das cervejas especiais, devem obrigatoriamente passar por uma sequência de outras cervejas para poder apreciá-la da melhor forma. É complexa.



Quem gosta de vinho do tipo seco também vai apreciar esta cerveja, algumas semelhanças além do requinte. Uma cerveja especial para ser apreciada em datas comemorativas. No fim, resta a sensação de diferença e querer repetir a dose.



Curiosidade: É a primeira cerveja a receber o selo de autenticidade trapista. Feita com água da fonte direto da fonte da abadia. É refermentada na garrafa. Esta cerveja era sazonal de natal, mas pelo sucesso, agora é possível encontrar até com certa facilidade em qualquer época do ano.




Não deixe de ler nosso post sobre a mística e a complexidade das cervejas trapistas clicando aqui.



Nota Brejas & Cia: 8,8.

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Brugse Zot. Bélgica (2005).

Site Oficial: http://www.halvemaan.be/


Rótulo: (em três línguas, aqui descrito em inglês). Traditional top-fermentation beer that re-ferments in the bottle. Brewed by the unique family brewery De Halve Maan, which has been located in the historical heart of Bruges since 1856. To serve cool.



Opinião: Oferecida pelo amigo Tozé em comemoração ao aniversário, a cerveja "Bobo da corte de Bruges” tem uma coloração dourada, com muito volume de espuma e permanecendo uma fina camada duradoura durante um copo e outro.



Um ótimo drinkability com notas de amargor, lúpulo, evidenciando o fermento e levemente o cravo. Refrescante, corpo médio e o aroma é o tradicional sem muitas novidades em destaque.



Curiosidade: O nome e rótulo da bebida remontam a uma lenda da cidade, na qual conta-se que, para recepcionar o arquiduque Maximiliano III da Áustria, a população de Bruges organizou um desfile colorido e repleto de bobos da corte.



Quando, ao final do dia, pediram ao duque que doasse dinheiro para a construção de um hospício, ele respondeu: “Hoje não vi nada além de bobos. Bruges já é um hospício!”. Desde então o povo da cidade é chamado de “Brugse Zotten” (“bobos de Bruges”).



Nota Brejas & Cia: 6,8.

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Edição Especial: Way Beer Citra - Single Hop Project. Pinhais-PR, Brasil (2010).

Site Oficial: http://www.waybeer.com.br/


Descrição: A Way Beer resolveu lançar um kit com três cervejas apresentando o lúpulo separadamente: Citra, Cascade e Amarillo. Apenas 1.500 kits foram comercializados.





Way Beer Citra - Single Hop Project. Pinhais-PR, Brasil (2010).



Site Oficial: http://www.waybeer.com.br/



Opinião: Espuma alta com média persistência em uma cor dourada brilhante. Aroma perfumado, frutado e cativante.



Tem o corpo suave, bem lupulada e aroma cítrico. Veja, esse cítrico não quer dizer que é ácido. O creme dura e o retrogosto agrada bastante. Uma cerveja refrescante e suave ao tomar. 



Nota Brejas & Cia: 7,9.

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Way Beer Cascade - Single Hop Project. Pinhais-PR, Brasil (2010).

Site Oficial: http://www.waybeer.com.br/


Opinião: Espuma média e duradoura, cor dourada mais escura. Aroma um pouco menos evidente que a citra, efeito do lúpulo amargo.



Bom drinkability, só que um pouco mais pesado, denso. O retrogosto novamente é muito agradável com o creme que persiste. Sensação refrescante.



Nota Brejas & Cia: 5,6.

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Way Beer Amarillo- Single Hop Project. Pinhais-PR, Brasil (2010).

Site Oficial: http://www.waybeer.com.br/


Opinião: Espumosa, necessita de cuidado ao colocar no copo, especialmente se utilizar uma tulipa como essa da foto. De qualquer forma, uma espuma alta.



Aroma perfumado mas pouco perceptível. No paladar, esse lúpulo apresenta-se bem básico aos dois anteriores, sem muita representação. Porém, falta mais presença, ficou faltando mostrar para o que realmente veio. É um pouco mais agradável que a cascade.



Nota Brejas & Cia: 5,9.

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Eisenbahn Dunkel. Blumenau, Brasil (2004).

Site oficial: http://www.eisenbahn.com.br


Rótulo: A Eisenbahn Dunkel é feita com 5 tipos de malte de cevada, entre eles os maltes torrados, que conferem notas de torrefação de café. Perfeita para combinar com churrascos, feijoada e molhos funghi, assim como um bom charuto.



Opinião: Cerveja com espuma alta, a primeira delas do estilo que eu noto tanta espuma duradoura. Preta, opaca e corpo leve. Refrescante. Aroma do malte torrado já denuncia o que vem por ai: café!



Sem dúvidas, para gostar dessa cerveja, obrigatoriamente você deve gostar de café. Não tome a cerveja "quente" que o teor do álcool se sobressai e descaracteriza completamente a cerveja. Dá para tomar mais de uma, mas discordo sobre os acompanhamentos sugeridos no rótulo. É uma cerveja que gosta de ter as atenções voltadas somente para ela.



Nota brejas & cia: 7,4.

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Eisenbahn Oktoberfest. Blumenau, Brasil (2004).

Site oficial: http://www.eisenbahn.com.br


Rótulo: Desenvolvida especialmente para a Oktoberfest, é produzida somente de setembro a outubro. É uma cerveja da família das Lagers, de corpo médio, coloração dourada e aromas intensos de malte e lúpulo. É o acompanhamento perfeito para pratos da culinária alemã como salsichas e joelho de porco, assim como para as festivas noites de outubro.



Opinião: Média espuma com pouca persistência, tem cor dourada intensa. Aroma inicialmente parecia ser frutado, mas no paladar revela algo próximo de ervas e pão.



Do tipo refrescante, o amargor é moderado, uma cerveja que apesar de festiva consegue preservar qualidades interessantes. Espero que quem tenha ido até Blumenau na Oktoberfest, tenha experimentado algumas dessas. O exemplar da foto, consegui preservar até dezembro, agora só ano que vem.



Nota brejas & cia: 6,7.

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Stella artois - Bélgica (1926).

Site oficial: http://www.stellaartois.com


Rótulo: Stella Artois é uma cerveja com mais de 600 anos de tradição. Esta autêntica cerveja belga foi criada numa cervejaria fundada em 1366 em Leven. Desde então stella artois é reconhecida pela sua origem, tradição e qualidade.



Opinião: Cerveja com qualidade superior as marcas televisivas e muitos amigos perguntam o fato de que as vezes pego no pé da Stella.



Bem, primeiro pelo boato que rola que temos uma versão piorada dela aqui, é mais ou menos igual a situação de um carro importado, lá vendem com abs além de outros itens e aqui vendem "pelado".



Mas o que me deixa intrigado é que, se você chegou na Stella, é pelo fato de estar buscando algo a mais em uma cerveja, então continue! Existem muitas outras que vão te surpreender.



É dourada brilhante aroma que denuncia a acidez que está por vir (mas é uma acidez equilibrada), necessária para se diferenciar das convencionais, mas nem por isso o aroma tem destaque.



Espuma alta quando colocada no copo mas é definida como baixa devido o tempo curto de duração, corpo médio e refrescante. Uma vantagem real é a proteção na tampa da garrafa, evitando alguns problemas conhecidos durante a armazenagem das garrafas até a chegada na prateleira do consumidor. Se enquadra na linha Bud, Norteña, Quilmes.



Nota brejas & cia: 3,8.

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Duff Beer, Alemanha - Brasil(2010).

Site Oficial: http://www.duff-bier.com/


Rótulo: Na edição especial apenas alguns comentários. Uuuu, chegou o fim dos tempos. Aproveite pois não saberemos o que vai acabar primeiro: o mundo ou nossa edição especial.



Opinião: Primeiro, explicar o fato de Alemanha - Brasil. O que já sabemos é que a cerveja nasceu na Alemanha. No Brasil, a cervejaria que produz a receita de Duff é a Saint Bier - este fato com certeza.



A Duff é uma cerveja com o apelo do nosso querido Homer Simpson, espumosa, dourado claro clássico, representa o que é uma cerveja.



No começo notas de um sabor frutado, os quais não continuam evidenciados e voltam para as receitas de lager clássicas. Infelizmente senti um pouco de gosto de milho na receita, o que me preocupa um pouco. No mais, é uma cerveja espumosa e refrescante.



Com certeza vale a pena tomar uma cerveja para tomar a cerveja mística do desenho animado, mas para por ai. Quem quer tomar cerveja diferenciada deve optar por outras, justamente pelo preço que não condiz com o que oferece.



Nota Brejas & Cia: 5,5.

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Wäls 42 Farmhouse Ale - Brasil (2012).

Site Oficial: http://www.wals.com.br


Rótulo: Cerveja estilo Belga Saison / Farmhouse Ale, extremamente refrescante, coloração dourado âmbar. Notas aromáticas frutadas e cítricas.



Leve sensação de acidez no paladar, alta carbonatação. Sabor condimentado, frutado e maltado. Espuma duradoura. Double dry hopping de nobre lúpulo Saaz. Cerveja forte com amêndoa, limão, abacaxi e café.



Opinião: Cerveja produzida pelo método champenoise, tem cor laranja turva, espuma baixa, não permanecendo nem uma fina camada sobre a cerveja durante a degustação. O que contrasta com o que diz no rótulo da garrafa.



Foram dois exemplares avaliados, a primeira espumou um pouco mais. Mesmo com giros no copo, não resolveu o problema no segundo exemplar. Deixando a questão de espuma um pouco de lado, tem aroma e gosto um pouco adocicado, padrão desse tipo de cerveja.



Acidez no fim de cada gole e refrescante. A garrafa combina com o preço, é bonita e impressiona, cerveja mais para datas comemorativas. Bom drinkability, especialmente para aqueles que gostam de champagne muito levedo no copo, deixando saborosa por muito tempo. É possível notar as características da descrição, predominância do abacaxi e amêndoa seguido do limão e um pouco de café.



Curiosidade: Essa cerveja, para alegria dos geeks, foi elaborada em parceria com a google. Um breve relato é descrito na matéria no site da Wäls.



Nota Brejas & Cia: 7,7.

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Artigos - Método Champenoise


O método Champenoise foi desenvolvido na França, na região de Champagne, onde nasceu este vinho tão especial por suas bolhas e seu charme. Foi o único método de elaboração disponível até o surgimento de práticas industriais.

Até hoje o método Champenoise é utilizado nas famosas casas francesas da região de Champagne, por ser o método que garante uma qualidade superior aos vinhos assim produzidos. Devido à sua característica artesanal, este método encarece os espumantes assim elaborados, se comparado o custo mais baixo possível com o outro método [1].

Afinal, falamos de champagne, vinho ou cerveja? Até aqui relatamos um pouco da origem do champagne, que é um vinho branco espumante, mas esse post é sobre o crescimento de cervejas envasadas no método champenoise.

Cerveja ou Champagne?

Para resolver os problemas: cerveja, com bolhas. Lógico, isso é apenas uma das características. Um primeiro exemplo clássico de cerveja feita dentro desse método leva um nome expressivo e é uma obrigatoriedade a degustação para um sommelier diferenciado. Trata-se da cerveja Deus Brut des Flandres [2].

É lógico que seu preço condiz com seu charme e sua importação. Não tem exemplares em garrafas menores, então não é possível experimentar essa bela cerveja sem desembolsar a bagatela de, no mínimo, R$100,00.


Brasil

Mas nem tudo é perdido. No Brasil a cervejaria Wäls e recentemente a Eisenbahn produzem algumas unidades no mesmo método (fica a dica para o ano novo), onde a partir de R$29,90 é possível degustar unidades de 340ml [3,4].

É lógico que nessa onda, algumas cervejas imitam a garrafa de champagne, vem até sem rolha e vender com preço alto e dentro da ategoria. Nada que o google ou o nosso site não possa ajudar o amigo leitor a se prevenir antes de fazer a compra.

No Brejas & Cia já colocamos descrevemos a avaliação da Wäls 42, uma alternativa boa para a virada de ano. Clique aqui para saber mais.


Características

Cervejas dessa categoria têm o sabor pouco adocicado, refrescantes e preços para comemorações. As garrafas normalmente chamam a atenção justamente pelo formato diferenciado e melhor acabamento.


Saiba mais
[1] Academia do vinho - http://www.academiadovinho.com.br/elabora/ela_espu.htm
[2] Deus Brut des Flandres - http://www.bestbelgianspecialbeers.be/main_eng.html
[3] Eisenbahn Lust - http://www.eisenbahnlust.com.br
[4] Wäls - http://www.wals.com.br/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Aplicativos - Faça Seu Próprio Rótulo de Cerveja

O site Beer Labelizer da uma mãozinha para você que é produtor artesanal ou apenas para aqueles que sempre quiseram ter seu próprio rótulo de cerveja.

O funcionamento é bem simples e prático, basta preencher informações como: nome, tipo e características da cerveja. Troque os rótulos, escolha entre três cores para cada um e depois salve como JPEG ou até imprima. Já vem no tamanho ideal para estampar a sua garrafa de acordo com o volume escolhido.

Prático não é mesmo? Nem é preciso instalar, direto da web em poucos minutos você tem seu rótulo. Na próxima Beer Fest não tem desculpa. Todo mundo caprichando!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Artigos - Cervejas Trapistas

Recentemente, um amigo perguntou o fato de ainda não ter escrito nenhuma cerveja trapista aqui no Brejas & Cia, visto que já havia experimentado algumas. Então expliquei algo sobre a complexidade dessa categoria e resolvi dividir informações com os amigos leitores.


Introdução

As cervejas trapistas são taxadas como as melhores do mundo. Não é um fato comprovado, pois cada um tem seu gosto, mas de uma maneira geral, ela recebe essa característica por ser mais do que um estilo diferente.


Estilo, Tradição e História
 
Fonte
São cervejas degustadas assim como vinho na França e o uísque na Escócia, por sua importância e também pelo alto teor alcoólico que a compõem.

De origem, os monges produziram as primeiras cervejas mais encorpadas com o objetivo de poder suportar os longos jejuns impostos.

São produzidas em monastérios, junto com outros itens como pão e queijo. Nem todas as cervejas produzidas são vendidas para público aberto, outras restringidas por placa de carro. Isso mesmo. A Westvleteren produz somente o necessário para manter o seu monastério. Fonte


Iniciantes podem refugar

Mesmo com tanto requinte, história e rótulo, iniciantes podem não gostar desse estilo. Trata-se de um tipo de cerveja mais encorpada e complexa, requer mais atenção para desfrutar de todas as características e uma passagem por outras cervejas para respeitá-la.

Um degustador iniciante que não tenha experimentado alguma Dubbel, por exemplo, recomendo que faça esse roteiro e de algumas outras indicadas no site. Não tenha pressa para chegar na trapista, deixe que a curiosidade aumente com o tempo.


Cervejas Trapistas no Brasil

Hoje em dia não é difícil poder comprar uma cerveja trapista. Mercados já vendem em suas prateleiras principalmente a La Trappe, que na verdade é de origem holandesa e as trapistas que brilham nos olhos dos degustadores são as encontradas na Bélgica.

Assim, é possível encontrar a Chimay, Westmalle, Achel, Orval, Rocherfort, entre outras.

Por fim, respondendo meu amigo, sim. Quem nos acompanha no facebook sabe que, nas próximas semanas vamos avaliar e descrever algumas trapistas! Então aguardem.


[+] Cervejas Trapistas - http://www.trappistbeer.net/trappist_portalEN.htm

[+] Rocherfort - http://belgianbeerspecialist.blogspot.com.br/2011/01/rochefort-trappist-brewery-church.html
[+] Roteiro Trapista - http://www.agentelaranja.net/2012/11/roteiro-trapista-5-6-e-7-7_26.html

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Artigos - Como fazer cerveja? (PARTE I)

O Brejas & Cia esteve presente no curso da Universidade Positivo (Curitiba-PR) no curso de produção de cerveja artesanal e também no curso de sommelier de cervejas para aprender mais sobre a cerveja, trocar ideias no processo cervejeiro e claro, para melhorar a qualidade das informações aos leitores.

Nenhum dos cursos oferecidos necessita que se tenha experiência no ramo e é indicado para todos os interessados. Para o curso de produção de cerveja artesanal, ele está ligado ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial. 

A vantagem é que você pode seguir o curso sem ser especialista, mas alguns termos técnicos são citados durante a aula teórica que é bom anotar e pesquisar depois. Saber do que precisa para fabricar a cerveja é necessário, mas para aprender o porque algumas coisas acontecem é necessário estudar, caso contrário nunca terá o ponto ideal que gostaria atingir de sabor ou aroma.

Aparentemente o processo parece simples, mas existe explicação para todas as etapas. Simples mas requer dedicação. Se você acha que em 1 hora você terá sua cerveja artesanal gelada e pronta para beber, é melhor tentar o curso de sommelier.

Introdução

A receita da cerveja é de alta fermentação, do tipo American Pale Ale.

Primeiro, limpamos as panelas, termômetros e demais itens com álcool 70%. Uma etapa simples mas extremamente importante. Em várias etapas que vamos citar, podemos perder características da cerveja ou até ela por inteira.

De equipamento, duas panelas de 20 litros foram utilizadas. Bazooka e fundo falso, termômetro e demais itens que serão explicados nos capítulos a seguir.

A opção do malte já triturado (foto ao lado) é uma vantagem que pode ser comprado em Curitiba de forma pronto para usar. Mas neste caso, é necessário fazer a cerveja em no máximo 3 dias. É importante ressaltar que caso opte pela opção de triturar em casa, não faça uma farinha do malte, pois o mesmo prejudicará na hora da filtragem.


Capítulo 1 - Brassagem

Falando em bioquímica, a brassagem é o termo dado ao cozimento do malte para converter amido em açúcares fermentescíveis e dextrinas. No caso da cerveja produzida na aula, foram utilizados 26,91L para a fervura onde:

- 10,88L de água adicionados até 54,8°C durante 5 minutos.
- Durante 60 minutos, elevado até 67°C.
- Durante 10 minutos elevado até 78°C. 
- Água para lavagem com 22,21 de água a 75,6°C

Durante esse tempo, as mudanças de temperatura devem acontecer de maneira lenta. Além disso, é necessário acompanhar com termômetro a evolução, pois se houver mudanças bruscas de temperaturas, a cerveja pode ser perdida. A dica de quando esquentar muito a temperatura é desligar a chama e remover a panela de cima da boca do fogão.


No processo de fervura, é possível acompanhar com a ajuda de um refratômetro o teor alcoólico da cerveja. A medida é o brix. Quanto mais açúcar maior o teor alcoólico terá.

No fim da brassagem terá o mosto, onde é utilizado para a filtragem da cerveja.

No próximo capítulo: filtragem.