Brejas e Cia versão 2013!

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Vídeos - Bar Touch Screen

Mesa touch screen no bar, que tal tomar uma cerveja com uma distração dessas?  



Artigos - Cerveja Premium, Gold ou Extra?


*Artigo direcionado em respeito ao leitor que busca uma cerveja diferenciada, com qualidade e um algo a mais.

Nos últimos anos as cervejarias e importadoras de cervejas que preferem vender em quantidade, lançaram no mercado uma imensa quantidade de cervejas do tipo premium, gold ou extra. Mas será mesmo? Saiba agora a diferença entre cerveja premium, extra, gold e as convencionais.


Estatística: O brasileiro toma cerca de 10 bilhões de litros de cerveja por ano. Meio milhão de litros são representados por cervejas do tipo Premium. 

Mas esse meio milhão é uma crescente de 20% contra 4% da cerveja comum. A briga pela cerveja premium foi impulsionada pela chegada de novas cervejas como a  holandesa Heineken. 

Do outro lado, o departamento de marketing da Ambev trouxe a Budweiser no primeiro semestre de 2011. A Bohemia corre por fora, com a reativação da fábrica mais antiga do Brasil.  O diretor das marcas Premium da AmBev, Pedro Earp, acredita que o segmento pode obter uma participação total de 15% a 20% das Tops no mercado nacional de cervejas [1].

Veja, para ser uma cerveja realmente do tipo premium, o lúpulo e o malte deveriam ser realçados em maior quantidade do que uma Lager convencional, ou seja, uma Brahma, Skol aqui no Brasil. Uma lista rápida de memória de cervejas consideradas premium e que não deveriam: Brahma Extra, Kaiser Gold, Bavaria Premium, Itaipava Premium e Kromus Premium. Cervejas que com o nome iludem o consumidor e vendem a um preço superior.


O caso da cerveja Stella:

Em entrevista com um representante da Ambev, a mesma relatou que a Stella é a marca "super premium" do Brasil e que querem expandir mais para que ela seja um ícone de sofisticação para muitas pessoas no Brasil. Afirma que agora é a única marca super premium do mercado, que existem cerveja para todas as ocasiões, para todos os gostos. Mas Stella é a marca que melhor representa a sofisticação [2].

- Quando eu falo que eu não prefiro tomar Stella, um pouco é sobre este fato. Ela realmente é uma boa cerveja se comparada as convencionais, mas de premium, não tem nada. Sinto que empurram esse produto para nós, assim como fizeram com as convencionais que não são premium. A afirmação que a Ambev se preocupa: "representa a sofisticação" é a do cliente mostrando para outras pessoas que está tomando uma cerveja "diferente" e não da qualidade que ela poderia oferecer - marketing novamente.

A Ambev reconhece que busca cervejas com mais qualidade fora, para vender com preço superior as nacionais. Ou seja, capitaliza vendendo nacionais em massa e importa qualidade para vender menos mas com preço alto, ganhando sempre [3].


Premium de verdade

    

Três exemplos de duas cervejas que se enquadram na descrição de premium. Colorado Indica e Way Beer são marcas nacionais, fique atento!
  1. Urquell: Gosta de lúpulo? Como uma premium deveria ser, ela apresenta o lúpulo extra. 
  2. Colorado Indica: Malte, lúpulo e rapadura em generosas quantidades.
  3. Way American Pale Ale: Uma série de itens especiais, já avaliamos, clique aqui para ler a matéria completa na edição de setembro.



Saiba mais
[1] Informações segundo estudos da MITI.
[2] Matéria na Gazeta do Povo
[3] Ambev e Importações

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vídeos - Cerveja na Casa Branca

Com a movimentação das eleições nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama resolveu receber seus convidados na Casa Branca com cervejas presidenciais. O assunto já deu o que falar e já existe um apelo da liberação da receita para comércio, mas pelo jeito vamos ficar só na tentação.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Eventos - Setembro



Evento: I Encontro de Cervejas Artesanais e Culinária Alemã.
Local: Sociedade Orpheu - São Leopoldo/RS.

O São Leopoldos Biertag - I Encontro de Cervejarias Artesanais e Culinária Alemã tem como objetivo
primeiro difundir e fortalecer o título de "Berço da Imigração Alemã" da cidade de São Leopoldo. Nesse intento, busca-se entender o consumo de cerveja como importante integrante da gastronomia e cultura alemãs, bem como desenvolver o conceito da "degustação e apreciação" da cerveja e conhecer empresas do Estado do Rio Grande do Sul que se dedicam à produção de cervejas artesanais.


Avaliações - Agosto

Paulander Hefe-Weibier Dunkel. Müchen, Alemanha (1634).
Site Oficial: http://www.paulaner.com/

Rótulo: Cerveja patrocinadora oficial do time de futebol Bayer de Munich e da Oktoberfest Fest. Compared to pale wheat beer, dark wheat beer has a greater dark malted wheat content, hence its enticing chestnut brown colour. The substantial 12.4% original gravity gives it irresistibly pleasant taste, while its fresh, strong aroma reveals a hint of roasted malt.

Opinião: Espuma alta, cor opaca em marrom - intensidade da cor na escala entre 13 e 17 SRM/Lovibond. Não muito espessa, corpo entre médio e elevado. No fim, apesar do malte tostando, apresenta adstringência. Contém na sua receita cravo que não passa despercebido e ao fim do primeiro gole, um gosto fraco de banana com mel o que até dá um mínimo de consistência - tome um pouco menos gelada e sentirá o gosto de cravo apenas, fica a dica do que não fazer, o último gole também apresentou um forte gosto do álcool.


Final metalizado e no fim de tudo tem um drinkability médio. O sensação do creme não persiste durante muito tempo em alta intensidade. Das cervejas que eu provei, no momento essa é a que chega mais perto da utilização do cravo, embora ainda eu não goste. Gosto a parte, é uma cerveja que me decepcionou um pouco, pois estava na minha lista das mais esperadas para provar e faltou aquela surpresa costumeira das novas cervejas que venho provando. Ou eu já estou com alguma bagagem ou realmente não surpreendeu.

Nota Brejas & Cia: 5,6.
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 Voll-Damm Doble Malta. Espanha (1955).
Site Oficial: http://www.volldamm.es/

Rótulo: The genuine beer character. En 1953, tras la gran acogida comercial de sus cervezas Estrella Dorada, Bock-Damm y Xibeca, Damm decide lanzar una cerveza especial y diferente a todas las demás: una Märzenbier (Cerveza de Marzo). La cerveza fue bautizada con el nombre de Voll-Damm, ya que voll en alemán significa lleno o completo, haciendo referencia al cuerpo y sabor intenso de la cerveza con un extracto seco primitivo del 17% y un contenido alcohólico de 7.2% vol. 

En sus primeros años, Voll-Damm sólo se producía entre los meses de Octubre a Marzo, interrumpiendo su producción en los meses de verano como era habitual en las cervezas Märzenbier. Pero en la primavera de 1955, debido a la excelente acogida por parte de sus consumidores, la producción no se detuvo. Desde entonces, Voll-Damm se bebe todo el año. 

Opinião: Cerveja espumosa e a cor apresentada já anunciam o sabor que está por vir. É mais uma cerveja Damm das quais podem ver que já provei, por isso foi fácil escolher ela na prateleira. É do tipo amarga, forte, com creme de bom gosto que dura e persiste na boca. Bom drinkability para aqueles que gostam de uma cerveja mais para tostada. 

Nota Brejas & Cia: 5,7.
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1906, Reserva Especial. Espanha (1906). 
Site Oficial: http://portal.estrellagalicia.es/ 


Rótulo: Culmina una tradición cervecera iniciada en el año 1906 con una cerveza ideal para los que prefieren un sabor y carácter más acentuado, su elaboración se realiza a partir de maltas tostadas y lúpulos aromáticos equilibrándose tras una guarda prolongada hasta alcanzar su especial color, aroma y sabor. 



Opinião: Cerveja cortesia oferecida pelo amigo Eduardo, tem espuma baixa, cor marrom turva. Corpo elevado, sente-se bastante o gosto de álcool no fim de cada gole. Gosto de torrado é bem presente junto com o amargo. É seca, com médio drinkability. Ela no começo é até boa, problema é o corpo elevado que muitos não vão apreciar, em certo ponto se torna enjoativa por essa característica forte



Nota Brejas & Cia: 3,9.
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Norteña. Uruguay (1948). 

Rótulo: Orgullo de nuestra gente, esta noble cerveza es elaborada en base a las más selectas cebadas del litoral. 

Opinião: Bem, aqui está uma cerveja dos uruguaios, importada pela Ambev. Garrafa com generosos 960ml e até que tem um preço condizente com o que oferece. Mas não espere nenhuma novidade, acredito que em sabor esteja no nível da Budweiser e Stella Artois (que agora virou moda, não é mesmo? – por favor experimentem outras..), por exemplo. 

Com um dourado brilhante, espuma alta, a norteña é uma cerveja refrescante, com bom drinkability e nada densa. O creme não persiste, pouca duração. Diz ser frutada, mas muito fraco para ser presenciado a presença de frutas. 

É para juntar os amigos e fazer um churrasco com uma opção a mais de Bud e dos aficionados pela Stella, como já citei. Vale ressaltar que a importadora ou o mercado poderia ter mais cuidado com a garrafa, encontrei várias maltratadas, a mais inteira é a que está na foto. 

Nota Brejas & Cia: 3,4.
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Amstel Pulse.  Holanda (1870).
Site Oficial: http://www.amstel.com/

Rótulo: nada consta.

Opinião: Garrafa com estilo diferente, transparente que chama atenção e ganhou até prêmios por isso. Fácil destaque na prateleira. Pelo nome e pouca escrita imaginava uma cerveja norte americana inclusive. Acredito que essa cerveja deve ser a skol dos holandeses. Só que é pouco mais refinada, espuma alta, líquido nem tão brilhante do tipo transparente. 

É refrescante e até tem um bom sabor, mas que poderia ser mais intenso, pois quando chega a parte boa da degustação, que na minha opinião é o gosto do creme, ele desaparece. É uma cerveja fraca, boa para matar a sede, só que para isso existem outras bebidas. 

Ah, aliás, os atributos da garrafa são tão bons que recomendo tomar na garrafa no lugar do copo até. Quem toma cerveja sabe que tem diferença, acho que de um 0,01% a mais de sabor nela. Tomaria outras tranquilamente, se não fosse o preço que não condiz com o que oferece. Mais curiosidades da garrafa, é a tampa. Vem com um mecanismo para puxar, que destampa a cerveja facilmente. 

Nota Brejas & Cia: 2,9.
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Avaliações - Julho


Erdinger Weissbier. Alemanha (1886). 
Site Oficial: http://www.erdinger.de/en/erdinger-weissbier-company/brewery.html 

Rótulo: Today, beer connoisseurs in Germany and around the world regard our traditional specialty beers from Erding, Bavaria, as the ultimate in wheat beer enjoyment.

Opinião: Cor amarela turva, tem o corpo médio, espuma alta, parece que utilizar o copo para tomar a garrafa em um primeiro momento parece muito, que vai esquentar. Ah, aliás, cuidado ao preencher o copo que na primeira tentativa sempre espuma mais do que o esperado. 

Tem sabor inconfundível, textura firme, creme persistente e uma das melhores opções no mercado pensando no custo benefício. Sensação um pouco adstringente, diminuindo drinkability mas essa é a característica dela, não fosse isso, não seria erdinger. 

Nota Brejas & Cia: 8,6.
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Erdinger Weissbier Dunkel. Alemanha (1886).
Site Oficial:  http://www.erdinger.de/en/erdinger-weissbier-company/brewery.html 

Rótulo: In addition to a strong emphasis on quality, Werner Brombach focuses above all on a targeted sales and promotion strategy with a clear brand identity, which highlights the values of the old Bavarian beer specialty and its superior quality standards. 

Opinião: Cerveja com alta estuma, cor escura opaca. Aroma agradável e corpo elevado. Não é doce, mas não consegui classificar esse item de maneira correta. O que garanto é que se você não está acostumado a tomar cerveja escura, vai resistir após tomar a erdinger clara, deixando um tempo ela no kit. Mas, no fundo, a curiosidade, vai fazer com que a experimente. Textura firme, espumosa, com um creme estranhamente delicioso. Uma dessas e já basta, pois pega no último gole - mais forte do que a clara. 

Nota Brejas & Cia: 8,7.
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Estrella Damm. Espanha (1876).
Site Oficial: http://www.estrelladamm.com/

Rótulo: Nenhuma propaganda no rótulo, apenas fala sobre os ingredientes.

Opinião: Elaborada segundo a receita de A.K Damm, essa cerveja é um pouco mais ácida do que a que leva o seu nome. Também parece ser mais aguada (só parece), pois tem um bom drinkability e combina bem com alguns petiscos servidos a mesa. Espumosa e apresenta ao final um pouco do sabor do arroz, ou seja, um bom creme. Não acho que seja uma cerveja para pedir mais uma, mas das consideradas ardidas é a que mais me agrada. 

Nota Brejas & Cia: 4,3.
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Avaliações - Setembro

Edelweiss. Áustria (1646).
Site Oficial: http://www.edelweissbier.at

Rótulo: nada consta.

Opinião: Cor dourada quase opaca, tem espuma alta. O aroma ressalta o cravo e uma confusão frutada que tirou o cheiro de cerveja tradicional mas também não conseguiu agradar. 

Corpo médio. Combinação de banana com cravo e suavização com limão (que apresenta um pouco de acidez nos primeiros segundos) e framboesa (divertido sentir o gosto de framboesa na cerveja e demorar para identificar tal elemento pela primeira vez, mas nota-se no fim do gole, suavizando). 

É do tipo refrescante, não é densa. De maneira geral, apresenta um bom drinkability.

Nota Brejas & Cia: 6,5.
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Saint Bier Pilsen. Forquilinha-SC, Brasil  (2005).
Site Oficial: http://www.saintbier.com.br

Rótulo: Há aproximadamente 5400 anos os egípcios já produziam chope. Na idade média o chope passou a ser produzido nos mosteiros, sendo os monges católicos que deram a ele o aroma e sabor que conhecemos nos dias de hoje. Pilsen é uma cerveja lager clara, cremosa, refrescante, lembrando frutas amarelas.

Opinião: Uma cerveja conterrânea que não me decepcionou. Dourada brilhante, com espuma média, aroma frutado. Corpo médio, refrescante para metálica.

É um mínimo mais densa que tradicionais televisivas mas não prejudica o drinkability. Na abertura da garrafa e nos primeiros goles com espuma parecia que a exemplar estava um pouco oxidada, mas na verdade atribuímos no final o gosto ao realce do malte. 

A impressão ficou apenas no primeiro gole. Dali em diante não senti mais a sensação de oxidação (nota: li uma matéria sobre oxidação minutos antes de abrir a garrafa, talvez a cabeça estivesse se preparando para identificar uma possível oxidação, o que não aconteceu). 

O preço condizente com o que oferece. Lembrem-se que quantidade não é qualidade, também não é cerveja para ser tomada em grandes quantidades. No retrogosto senti gosto claro de abacaxi e um pouco de mel, mas o creme não é tão persistente. Apesar disso, é a melhor cerveja brasileira disparada que já tomei. 

Nota Brejas & Cia: 8,5.
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Bamberg Rauchbier. Votorantim-SP, Brasil (2005). 
Site Oficial: http://www.cervejariabamberg.com.br/cerveja.php

Rótulo: A bamberg é uma cervejaria independente que produz cervejas de forma artesanal e segue a Lei de Pureza da Alemanha. Para isso utiliza maltes Agrária e Weyermann, lúpulo de Hallertauer, fermento bávaro e um longo processo de maturação, para que a cerveja tenha seus aromas e sabores aprimorados.

Todos os dias a equipe Bamberg tem o compromisso de superar o dia anterior para que este produto chegue ao seu copo e o surpreenda. Por isso deguste esta cerveja com o mesmo cuidado com que foi fabricada.

A bamberg rauchbier é uma cerveja defumada, de baixa fermentação, tradicional da cidade de Bamberg, Alemanha. Sua receita e ingredientes tem origem nesta cidade, mantendo assim, todo seu aroma e sabor. Harmoniza com pratos da culinária brasileira tais como: feijoada, churrasco e carne seca.

Opinião: Eleita a segunda melhor cerveja rauchbier do mundo, está no top 50 cervejas disponíveis no Brasil, além de outros prêmios como International Beer Awards 2010, tem espuma média (alta se considerar cerveja preta), cor opaca, marrom.

Corpo médio, um pouco seca e não é doce e sim amarga! É amarga por conta do processo de defumação, sobre isso lembro sempre das linguiças artesanais que combinariam também com essa cerveja, aliás, todas as indicações de acompanhamento devem ser seguidas pois realmente deve valer a pena, pois ela é essa cerveja toda que diz ser. Em relação ao churrasco, se for aquele com a galera, creio que não combina, precisa ser uma cerveja mais leve. Em carnes, deve cair bem uma picanha mal passada.

Leves toques de caramelo e toffe para não tirar a total característica da cerveja. Mas alguns momentos, parece ser um café gelado caramelizado, espumado e fantástico. Excelente drinkability.

Nota Brejas & Cia: 7,3.
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Way Beer American Pale Ale. Pinhais-PR, Brasil (2010). 
Site Oficial: http://www.waybeer.com.br/cerveja/american-pale-ale/ 

Rótulo: O estilo Uncle Sam de fazer Pale Ale não falha! Os lúpulos americanos dão aroma e sabor cítricos a esta cerveja equilibrada e com um final marcante. Através da técnica dry hopping, colocamos ainda mais lúpulo aromático durante a maturação.

Opinião: Garrafa que parece ser um refrigerante, bem no estilo marqueteiro norte americano (quando comprei, lembrei dos cigarros de chocolate e a relação deles com a cerveja. Bem, em relação ao conteúdo da cerveja, tem coloração dourada consistente, o que já denunciava um creme um pouco mais denso.

Esse creme mais denso não prejudica o drinkability, pois combina com o estilo. Tem espuma alta, um bom aroma mas sem lembrar das tradicionais, é brilhante e corpo médio. Fiquei com dúvida nos ingredientes, eu achei que fosse limão, especialistas falam de abacaxi e no retrogosto é possível concordar com a afirmação. 

Relataram capim e eu acho que erva cidreira por causa da leve sensação de amortecimento na língua/gengiva (engraçado inclusive). Tem um pouco de amargor mas por causa do limão/abacaxi puxa mais para o ácido refrescante. É muito agradável, descontraída e deve ser apreciada acredito que até sem acompanhamento para sentir todos os componentes dessa bela cerveja. Pena que o preço é um pouco salgado considerando ser uma cerveja aqui do PR, ao menos tirou da minha cabeça de evitar cervejas daqui, exceção no momento e recomendo! 

Nota Brejas & Cia: 6,0.
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BrewDog 77 Lager. Escócia (2007). 
Site Oficial: www.brewdog.com

Rótulo: Beers are the epitome of pure punk. We brew uncompromising, bold and irreverent beer, beer with a soul and purpouse. Ditch the mainstream and say hello to BrewDog

Opinião: Boa textura, espuma média, brilhante. Apresenta ser metálica no primeiro gole, provavelmente para justificar o título de cerveja "punk", mas também prejudica o drinkability. Apresenta muito sabor do creme ao final, corpo elevado e é possível notar nos primeiros goles. 

No Brasil, para uma long neck tem preço bem salgado, o que também pesou na hora de lançar a nota. Tirando este fato um pouco de lado, parece que a cerveja apresenta ser muito ácida, então se esse for o seu estilo, talvez ela possa agradar mais do que nessa nossa avaliação.

 Nota Brejas & Cia: 4,8. 
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Quilmes. Argentina (1890).
Site Oficial: http://www.quilmes.com.ar

Rótulo: nada consta. 

Opinião: A cerveja de nossos hermanos tem espuma média e corpo leve, dourada brilhante. Quase sem cheiro. Refrescante. Tem sabor com boa duração, não é densa. Tem um pouco de amargor no final o que me agradou bastante. 

Para os brazucas ela tem o preço salgado pelo que apresenta, pois é uma cerveja para se beber de quantidade, sem muita cerimônia. Faz a linha de budweiser, stella, norteña.. nada muito novo, mas é uma cerveja agradável e um pouco melhor que as nacionais, apesar de eu achar um pouco aguada. Bom drinkability. 

 Nota Brejas & Cia: 3,4. 
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Birra Moretti.  Itália (1859).
Site Oficial: http://www.birramoretti.com/ 

Rótulo: The beer in Italy, Full Bodied Lager Beer.

Opinião: Conhecida como "brahma dos italianos", é leve ao tomar, um pouco aguada e por isso tem um médio drinkability . Espuma média. Refrescante. Não tem nenhuma novidade expressiva se comparada com as nacionais, podendo ser chamado de clássica. 

Apresenta o que é uma cerveja aqui no Brasil com um mínimo a mais de qualidade. Combinação do preço e da falta de novidade leva uma nota baixa. Não é uma cerveja especial caso esteja procurando algo novo.

 Nota Brejas & Cia: 2,8.
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Kromus. Rio das Pedras - SP, Brasil (sem data)
Site Oficial: www.kromusbeer.com.br

Rótulo: nada consta.

Opinião: Cerveja que foi comprada após ter tomado um copinho de café como degustação no mercado. É lógico que fiquei sem opinião formada, então acabei trazendo uma para casa para avaliar.

O fato é que não oferece nada diferente de uma premium nacional, inclusive perde para várias. Tem espuma alta e mais frustrações se revelam durante a prova: aroma convencional, creme não persistente, corpo leve, bom drinkability mas é quase aguada, um pouco ácida no fim de cada gole mas a característica é refrescante. 

Na sinceridade com o leitor, quer uma premium do nível dessa Kromus, compre uma itaipava premium que o preço/sabor compensa mais que ela. 

Nota Brejas & Cia: 2,1.
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Therezópolis. Rio de Janeiro-RJ, Brasil (1912).
Site Oficial: http://www.vilastgallen.com.br/wp/. 

Rótulo: Em 1912, o pioneiro Alfredo Claussen lançou com base na receita de seus antepassados dinamarqueses a cerveja Therezópolis - alegria deu não somente ao seu criador, mas de todos os apreciadores da região. Em homenagem ao mestre Claussen resgatamos essa preciosidade. Cerveja premium encorpada, elaborada com o mais puro malte, três tipos de lúpulos aromáticos e cristalina água das montanhas de Teresópolis/RJ. 

Opinião: Compramos a cerveja em um Kit bonito, preço um tanto quanto salgado (superior a bier hoff) e mais uma vez animados por ser uma cerveja brasileira do tipo premium

É metálica, cor dourada bonita e com alta espuma. Esperávamos uma cerveja um pouco mais espessa e incontestavelmente amarga, o que não aconteceu, sem contar o pouquíssimo creme presenciado. Especialistas relatam o provável uso de couve na receita, mas sinceramente não conseguimos sentir o sabor. Depois que fizemos a review, fomos atrás de mais informações a e ninguém relatou o gosto de cravo. Mas no aroma e no final de cada gole um gosto que não passa despercebido.

Cerveja de corpo médio, com pouca drinkability. Relatado isso, fica a dica que é a segunda cerveja de 600ml, brasileira que não valeu a pena. 

 Nota Brejas & Cia: 1,9.
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Bier Hoff Weizen. Brasil, Curitiba (2002). 

Site Oficial: http://www.bierhoff.com.br

Rótulo: Weizen é uma tradicional cerveja da Baviera, sul da Alemanha que se caracteriza por apresentar em sua fórmula mais de 50% de malte de trigo. Preserva a turbidez típica de uma cerveja não filtrada. Sempre efervescente é considerada um "espumante" pelos alemães.

A  Bier Hoff Weizen, apresenta um sabor frutado e refrescante, evidenciado pelas notas de cravo que com muita elegância, emergem do seu precioso líquido. Harmoniza muito bem com pratos da culinária alemã, pratos condimentados como os da culinária mexicana, japonesa, tailandesa, indiana e chinesa.

Opinião: Confesso que comprei entusiasmado por saber que era um cerveja Curitibana, um kit bonito. As aparências boas terminaram ai. Estranhei a combinação da cor turva da cerveja e ao mesmo tempo de não ser densa. Apresenta o cheiro tradicional de cervejas nacionais, mas o gosto forte do cravo é notado no primeiro gole. Espuma em volume médio. Especialistas dizem sentir a presença de abacaxi (na segunda garrafa consegui sentir um pouco me concentrando na parte metálica), também é possível sentir o gosto de banana. Intercala momentos metálicos, adstringentes e estranhamente suaves - o que torna por caracterizar um baixo drinkability.   

No fim da primeira garrafa, ela "pega" um pouco, mas no durante, não - corpo médio. Provei uma segunda garrafa que apresentou menos gosto do cravo, mas ainda realça na garganta o gosto forte, penso que existe algum problema na regularidade do padrão. Acho que eu não provo uma terceira, ser "premiado" com uma garrafa ruim já me basta. Também não chega nem perto do "espumante" eu falam no rótulo, provavelmente não combine com tantos pratos como mencionados (eu não arriscaria). É uma cerveja do tipo especial, para sair da rotina, só não é uma boa escolha.

Nota Brejas & Cia: 1,1.
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Restaurantes - Café Belinha

Café Belinha: Curitiba - PR

O Café Belinha está localizado na rua professora Rosa Saporski, 372 - Mercês. Fica próximo ao hospital Nossa Senhora das Graças e uma quadra da rua Manoel Ribas.


Resenha: O Café Belinha, que de café apenas tem o nome, possui todo o requinte do prato considerado trivial pelo dono, Mauricio Pereira. Servidos em uma apresentação da melhor maneira possível: alimentos devidamente separados sem se tocar e o feijão em cumbuca separado para armazenar calor. Parece que tudo ali foi milimetricamente pensado. 

Não apenas o prato que tem todo esse cuidado, mas o ambiente também é o mais agradável possível. Sem noção de arquitetura e design de interior, creio que seja um ambiente mais rústico, aconchegante que faz todo forasteiro se sentir em casa.


O prato trivial, assim chamado no Café Belinha, é servido todos os dias e composto por: arroz, feijão, farofa,  batata (rústica dias de semana e fritas no sábado) e legumes cozidos. A salada fria vem primeiro em prato separado, repare na foto como o prato é bem servido. Acredito que nutricionistas devem babar na combinação. A carne pode ser escolhida entre frango, bisteca, alcatra e bife (acebolado ou à cavalo, ambos grelhados). 


Existem os pratos do dia: galinhada (foto da capa principal) e que combina muito bem com cervejas do tipo Rauchbiers, nhoque frito à bolonhesa, dobradinha, strogonoff de alcatra, frango com polenta e yakisoba crocante. A salada fria acompanha igual ao trivial, mas cada um tem seu dia, então fique atento quando for visitar. Os temperos são caseiros.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Vídeos - Propaganda Eichhof

Propaganda criativa da cerveja Eichhof. Quer uma cerveja? Se estiver na casa de um amigo e for a última.. pense novamente!


Música Oficial da Saint Bier

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